Reflexões

Decepções, angustias, tristezas, raiva, indecisão, um aperto no peito, um desejo reprimido. Essas palavras resumem o meu final de semana ‘perfeito’. Sabem o que é passar dois dias com uma vontade enorme de se jogar de algum lugar ou em algum lugar que não se possa retornar? Continuo com essa vontade, mas minha coragem é mínima pra isso, e não cometo tais loucuras. Me pergunto: porque quando tudo parece se encaminhar pra um” final feliz”, acontece algo que muda tudo e me joga no chão de novo? Tá, eu sei que muitos dos meus amigos, ou algum leitor que venha a ler esse texto, me dirá que isso acontece e que é assim mesmo, temos que superar e aquele monte de blá blá blá chato que eu já ouço normalmente. É fácil pra quem fala, difícil é agir dessa forma, como se nada tivesse acontecido, como se estivesse fechando os meus olhos e omitindo dos meus pensamentos os acontecimentos que me deixam pra baixo. Vamos lá, atire a primeira pedra quem nunca se viu na situação que eu estou, sem ânimo pra nada, sentindo pena de mim mesma, me afastando dos meus amigos, vendo alguns deles se afastarem de mim, vontade de largar tudo e correr pra algum lugar onde eu possa ser eu mesma e que as pessoas a minha volta possam me respeitar como sou. Queria não ser dramática, queria não me importar, queria chutar o “pau da barraca”, ai sim seria respeitada, ai sim pessoas iriam gostar de mim. Sabem aquele ditado que só gostamos de quem não nos dá valor algum? Pois é, queria não dar valor e ver em quais consequências iria dar. Estou escrevendo aqui, mas ao mesmo tempo pensando milhões de coisas, continuo com a mesma angustia e vontade de chorar que me persegue pelo final de semana inteiro. Eu respiro e o ar vem tão pesado, tão “sem vida”. Pensei em quem não deveria, me iludir com quem não me quer, esperei que amigos fossem pra sempre mas alguns deles estão me provando o contrario. Pois é, sabe todos aqueles sentimentos que citei lá em cima?  Ainda continuam aqui e cada vez mais se intensificando, e me pergunto: será que essa semana inteira será assim? Esses sentimentos ruins em meu coração, que está muito apertado. Enfim, escrevi muito, e não consegui desabafar nem a metade, fazer o que, acontece.

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É dificil achar sentido em algumas coisas que ocorrem em nossas vidas. É uma lembrança do passado, um acontecimento do presente ou a esperança de algo para o futuro, sendo ele próximo ou não. Nos pegamos em lembranças boas do passado, bate aquela saudade, aquela vontade de que tudo volte a ser como um dia já foi. O presente reserva sempre surpresas, não sabemos o que pode nos acontecer daqui a 1 minuto e é essa a graça do presente, o imprevisível. O futuro, como muitos dizem, a Deus pertence. As vezes planejamos algo durante horas, dias, meses ou até anos, mas na hora “H”, nada sai como planejado, e ai voltamos para a estaca 0. Mas, caro leitor, você já se perguntou o porque de criarmos esperança em algo que muitas vezes não dá certo? Me pergunto isso quase todos os dias, e até procuro saber a opinião de alguns amigos em relação a essa simples pergunta. Esse é um dos motivos da minha impaciência com diversos assuntos, o medo de ter esperança e não dar certo, e acreditem, sou muito impaciente. Mas agora falando de lembranças do passado, me peguei pensando essa semana sobre alguns fatos que ocorreram em minha infância, e porque não no começo da adolescência. Dá uma saudade imensa dos dias de futsal no colégio, os aniversários surpresa (que acabavam nem sendo tão surpresa assim), as guerras de bolinha de papel nas aulas mais chatas, a inocência que hoje em dia já não existe. Sinto falta também da maior parte das minhas tardes de 3º ano, quando ficávamos horas e horas na lanchonete da praça, as brincadeiras que não eram tão inocentes, mas com certeza eram engraçadas demais. Mas sendo sincera, não tenho muito do que me queixar do meu presente não, mesmo com os contratempos corriqueiros. Tenho me sentido confusa sobre alguns assuntos chatinhos: faculdade, família, amigos, amores. É como várias pessoas me dizem: deixa fluir Nina. Mas lembram quando eu citei lá em cima que sou extremamente impaciente? Pois é, eu realmente sou. Já falei do presente (breve comentário, já que nem eu sei o que irá acontecer daqui a 1 minuto), já falei do passado que sinto tanta saudade, falta citar agora o futuro. Mas o que falar de um futuro que eu não sei se vai acontecer? Vamos deixar assim, o futuro que reserve suas surpresas e assim que alguma delas acontecer eu venho aqui e cito, combinado assim? E assim vou vendo se consigo ir encontrando as respostas para minhas confusões normais.

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